Redes de Autômatos

Redes de autômatos são modelos usados para estudar o comportamento de sistemas complexos formados por um grande número de componentes em interação. Esses sistemas podem ser modelados como redes, onde cada componente é representado por um autômato, um objeto computacional que pode assumir diferentes estados e mudar de estado em resposta aos estados de outros autômatos da rede a ele conectado. O comportamento de todo o sistema pode ser analisado simulando as interações entre os autômatos da rede, permitindo explorar a emergência de padrões globais e propriedades a partir de interações locais. As redes de autômatos têm sido aplicadas a uma ampla gama de campos, incluindo biologia, física, ciência da computação e ciências sociais. No LCoN pesquisamos teoria e aplicações de redes de autômatos, especialmente os autômatos celulares, que são as redes mais conhecidas, em que seus componentes são organizados numa grade regular.

Computação Natural

A computação natural é constituída por novas abordagens de computação caracterizadas por uma maior proximidade com a natureza e altíssimo potencial de solução de problemas complexos do mundo real. Seus resultados e transformações já afetam nossas vidas, mesmo sem percebermos, e podem vir a ser ainda mais marcantes. A computação natural já se encontra em máquinas de lavar roupas, trens, brinquedos, aparelhos de ar-condicionado, filmes, jogos eletrônicos, terminais de contêineres, empresas de tratamento e proteção ambiental, etc. A computação natural pode ser dividida em três grandes subáreas:

• Computação inspirada na natureza: Computação Evolutiva, Sistemas Imunológicos Artificiais, Sistemas Nebulosos, Inteligência de Enxame e Redes Neurais Artificiais;
• Síntese de formas e comportamentos naturais: Vida Artificial e Geometria Fractal;
• Computação com mecanismos naturais: Computação de DNA e Quântica.